A E.M. Prof. Euflávio Barbosa, situada no município de Itapeva, zona urbana, no bairro Jardim Bela Vista, Estrada do Bairro Taquaral, s/nº, criada sob o Decreto nº 3.933/99 - Lei nº 1.031/97, instalada sob a Resolução SE 98/95, de 02/05/95 - D.O.E. de 03/05/95, com Decreto de Municipalização nº 1.614/00, de 29/12/00, na jurisdição DE - Itapeva/SP, atende estudantes de 06 a 10 anos de idade, que frequentam do 1º ano à 4ª série do Ensino Fundamental. A escola teve seu prédio construído pelo Governo Estadual especialmente para abrigar a clientela escolar que reside nos bairros Jardim Bela Vista, Jardim Kantian e demais bairros existentes na zona rural, como Corujas, Pirituba, Ribeirão Fundo, Taquaral e Taquari.

Nascido em Itapeva aos 10 dias do mês de outubro de 1926, Euflávio Barbosa era filho de João Batista Barbosa e Pedrina Lírio Barbosa. Casado em primeiras núpcias com Maria de Lourdes Gomes Barbosa, teve os filhos Antônio Marmo, Rosa Maria, Filomena, Célia Benedita, Maria de Lourdes e Regina. Contraiu matrimônio em segundas núpcias com Edésia Santos, com quem teve os filhos Luciano e Fabiana. Separado de sua segunda esposa, iniciou casamento com Doroti Camargo, tendo os filhos Fábio, Euflávio Júnior, Adriana e Renata. Iniciou magistério nesta cidade, nos idos de 61, quando, após aprovação brilhante em Concurso de Ingresso do Magistério Público do Estado, onde obteve a segunda colocação, foi nomeado professor de Português do então Instituto de Educação Otávio Ferrari. Removeu-se, posteriormente, para a capital do estado. Militante Político, o professor Euflávio esteve preso em 1964, logo após o golpe de 31 de março, conforme registra o livro lançado pelo jornalista Sebastião Pereira da Costa. Na época, Euflávio editava o jornal “A Voz dos Estudantes”. Entre 69 e 71, trabalhou em São Paulo como contador. Após regresso a Itapeva, voltou ao magistério da E.E.P.S.G. “Otávio Ferrari” até se aposentar. Participou também do corpo docente do Colégio Objetivo e da Faculdade de Ciências Humanas do Sul Paulista. Homem de invejável cultura, poeta de vastos recursos, foi um profundo conhecedor da história de Itapeva. Foi autor de inúmeras obras, das quais se destaca o Hino Nacional da Lira Itapevense (“A Banda Nunca Passa”), musicada pelo maestro João Carlos Kuntz. Entre suas obras publicadas estão: “Escolas para Adolescentes” (1975), “A Família Ribeiro de Lima” (1983), em co-autoria com a professora Leonor Ribeiro de Oliveira, além de ilustrações feitas para o livro “Eleições em Pedra Chata”, de SPC. Durante muitos anos, colaborou com crônicas saborosas para a Folha do Sul, onde foi seu redator em 84 e 85. Faleceu no dia 24/03/1993, após moléstia que comprometeu suas funções hepáticas, no Hospital do Servidor Público em São Paulo, sendo sepultado com grande pesar no cemitério local. Por seu prestígio junto à comunidade educacional e cultural de Itapeva e, sobretudo, por contar com muitos amigos, sua morte prematura sensibilizou a todos. Pelos seus relevantes serviços prestados a Itapeva, mereceu da Câmara Municipal a honrosa Comenda “Antônio Furquim Pedroso da Ordem do Mérito de Itapeva”, cujo título não teve o prazer de receber em vida. A E.M. do Jardim Bela Vista recebeu o nome de Escola Municipal “Prof. Euflávio Barbosa”, através do art. 28, parágrafo 8 da Lei nº 10.690/00 de 30/11/00, em decorrência do merecimento e importância do professor Euflávio na contribuição da educação e da cultura de Itapeva.